quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

"Hoje é um novo dia..."

"Hoje é um novo dia
De um novo tempo que começou
Nesses novos dias,as alegrias
Serão de todos, é só querer
Todos os nossos sonhos serão verdade
O futuro já começou"

Quem nunca ouviu o trecho acima? Creio que todos já. Eu cresci escutando essa música nas vinhetas de Fim de Ano da Globo. Eu sempre gostei, porque eles renovam e utilizam novos recursos.Os vídeos são tradição há quase trinta anos e fazem parte dos sonhos de muitas pessoas.

No decorrer desse tempo muitas mensagens foram transmitidas: paz, preservação infantil, sonho... E parece que todos que trabalharam na emissora vestiam a camisa de um "mundo melhor".

O que eu quero nesse post é trazer três vinhetas que eu acho mais significativas em termos de mensagem, produção gráfica entre outros... Escolhi as vinhetas de 82-83, 01-02 e 07-08.

82-83

A galeria das obras de Cândido Portinari e as palavras de Renato Aragão embalam essa mensagem. Renato conclui: "Através da pureza das crianças de Portinari, através da criança que existe em cada um de nós, a nossa mensagem otimista: PAZ AO BRASIL E AO MUNDO EM 83" O que percebi é que o tempo passou... e a Globo continuou renovando seus votos de paz.


01-02


"Sonhar e acreditar nos sonhos traz paz". A frase que a Angélica diz é uma verdade. Concordo com o final: "Paz: a gente é que faz". Complementaria dizendo que nós quem decidimos se queremos paz ou guerra.


07-08


Escolhi essa vinheta para ilustar a evolução gráfica com o passar dos anos, mas isso não quer dizer que não tenha uma mensagem. A moral é essa: "Dependemos uns dos outros para fazer um mundo melhor, e só faremos isso se estivermos de mãos dadas".

Foi bom relembrar um pouco a história de mensagens de Fim de Ano da Globo. Mais do que lembrar, eu diria que foi um incentivo para fazer de 2010 um bom ano. Termino perguntando a você: "O que você quer para 2010?". Eu quero JUSTIÇA. (JJ)

P.S.: No dia 01 de janeiro eu tenho uma crônica de Ano Novo.

FELIZ 2010

Por: Emerson Garcia

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Perfil: Dr. Alexandre Caetano

Ele ajudou a sequenciar o genoma do boi


Crédito da foto: Myrcia Hessen


"Desde pequenininho eu sempre fui interessado em ciência".


O Pesquisador III da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Alexandre Rodrigues Caetano nasceu e cresceu em São Paulo. Desde criança, sentiu uma forte atração por experiências relacionadas à ciência. Ele afirma que seus pais sempre deram força para seguir em frente e hoje se sente realizado na profissão.

Em 1988, apoiado por parentes que vivem nos Estados Unidos (EUA), ingressou no curso de Zootecnia pela University of Rhode Island, onde deu os primeiros passos rumo ao seu objetivo. Em 1994 concluiu seu mestrado em Genética pela Universidade da Califórnia Davis e, na mesma instituição, em 1999, adquiriu o título de Doutor.

O deslumbre


Durante a infância sempre foi deslumbrado pelo mundo animal e se aventurava a capturar, até mesmo, aranhas. “Desde pequenininho eu sempre fui interessado em ciência. Eu era aquela criança que ficava pegando insetos e olhando – deixava minha mãe maluca”, conta Alexandre Caetano.

“Eu tinha peixinhos no aquário, mas depois mudei de idéia e cacei umas aranhas para colocar dentro, aí as aranhas resolveram procriar; e tiveram aranhinhas, e depois elas fugiram (risos)”, relembra, divertido.


Ele criou-se no meio urbano, mas sentia a influência rural do pai, que crescera no ramo da agricultura. “Meu pai cresceu como um agricultor familiar. Então, eu tenho um pouco no sangue. Depois veio a faculdade, estudei zootecnia e tive interesse de exatamente trabalhar na produção animal, e melhorar esse processo para gerar produtos mais baratos e de melhor qualidade”, diz.

Alexandre Caetano: o doutor

Em 1999, Alexandre Caetano começou a coordenar um grupo de pesquisas de análise do sequenciamento do genoma bovino. Fora iniciado com o projeto de base que serviu para construir o mapa físico do genoma (ou Bac Mac) e organizar a informação para sequenciá-lo.


Com o investimento de 53 milhões de reais, o projeto iniciou-se, oficialmente, em 2003 onde vários países, como os EUA, Canadá e Reino Unido, além do Brasil, estavam presentes. Na época, o Brasil não participou economicamente, mas de forma efetiva.


O centro de sequenciamento de Houston, no Texas, foi responsável pela produção e montagem. Foram constituídos vários grupos de pesquisas pelo mundo, de acordo com a afinidade de estudo.



Alexandre Caetano: o ser humano



Na sala de Alexandre Caetano há livros, folhas e objetos de estudo por toda parte. Mas, quem observa com atenção, percebe a presença de desenhos infantis colados em alguns cantos do escritório. Esses desenhos, de certa forma, representam o verdadeiro Alexandre – uma pessoa que, apesar de trabalhar várias horas por dia, equilibra seu tempo para estar ao lado da família e, é claro, se dedicar a um hobby: o ciclismo.


Pedalar ajudou o doutor a obter sucesso em suas pesquisas. “Esse tipo de trabalho não tem como você realizar sem se dedicar. É uma coisa que precisa de muita dedicação e muito trabalho. Eu gosto de pedalar. Então, a minha válvula de escape é a bicicleta”, diz.

O processo



Segundo Alexandre, o processo é semelhante a um quebra-cabeça. Separam-se as peças por cores e depois as unem em pequenos grupos montando, assim, um todo. O trabalho parte da coleta do genoma do boi e de sua fragmentação em pedaços. Depois disso, colocam-se esses fragmentos em sequências. “Depois que se geram as sequencias e as monta de volta, aí você pode estudá-las”, explica o pesquisador.


O processo, em um primeiro momento, é automatizado e chama-se anotação automática. O computador localiza a sequência, determina onde começa e onde termina, e diz o que contém. Mas isso não é suficiente. O pesquisador tem papel fundamental na análise desses agrupamentos de informações, pois, há um procedimento de anotação manual que serve para certificar a validação daquela informação computadorizada.

Resultados e futuro

A experiência ajudou a rastrear milhões de variantes no gene bovino. Isso foi possível pela identificação de marcadores genéticos no genoma que ajudaram a compreender diversas raças bovinas. Foi catalogado um conjunto de 35 mil marcadores que serviram como ferramenta para encontrar genes que afetam características de importância econômica.


O experimento localizou, por exemplo, genes que ocasionam doenças em animais bovinos, e verificou quais deles dão resistência. Cada país, portanto, escolheu a raça de boi que era mais importante e colocou no exercício para a validação da informação identificada. No caso brasileiro, as duas raças escolhidas foram a Nelore – gado de corte – e a Gir – gado de leite.


A pesquisa, segundo o dr. Alexandre Caetano, não soluciona problemas relacionados aos bovinos, mas abre uma gama de informações para se estudar e procurar, através desses estudos, solucionar os problemas. No futuro, com a análise do sequenciamento, será possível melhorar todos os aspectos dos animais. A carne será mais macia e o leite, por sua vez, mais saboroso.

O segredo

Alexandre Caetano se define como uma pessoa perseverante, persistente e resistente. Resolve encarar os desafios como um ponto positivo na vida, e não como uma coisa detestável. “Se você transformar o seu trabalho numa coisa prazerosa, numa coisa que te dá prazer, num hobby, você nunca vai precisar trabalhar na vida”, diz, com conhecido mote. (JJ)



Todo perfil traz um ensinamento. E aí o que vocês vão levar para a vida de vocês desse?!



*Por Emerson Garcia e Myrcia Hessen

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

O dia da luz




Natal. Época de luz.

Época em que os nossos familiares estão mais perto do que nunca. Tempo de perdoar. De falar coisas bonitas. Tempo de estar perto de quem se gosta. Natal, doce natal. Alegria fraternal entre os homens de bom coração.Como toda festa, esta tem um significado. Deve ser bem guardado. O dia da luz. O dia em que o Senhor Jesus Cristo nasceu para iluminarmos. Foi quando àquela estrela pousou em uma estrebaria, para iluminar uma outra, a Estrela de Davi.Nascimento é luz. Nascer é reluzir. É deixar que a luz se propague nas trevas. Por isso, nesse data natalina faça de Cristo a estrela da sua vida, para que Ele te ilumine. Quando estiver aceso poderá resplandecer a vida de outras pessoas. (JJLe*)

FELIZ NATAL



JJLe*: Jovem Jornalista Literário especial




Por: Emerson Garcia

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Pergunta aí!

Novidade na área, pessoal!

É o Formspring.Me


Espécie de "divã de entrevistas" (essa foi a melhor definição que eu econtrei =P) que promove mais integração às pessoas. Enquanto uma pessoa está no "divã", as outras fazem perguntas. Sendo que ela não é obrigada a responder todas, só as que achar conveniente...

É simples de utilizar. E por ser simples pode emplacar! Quando você se cadastrar verá uma tela semelhante a do Twitter. Vai ter seu profile e o famoso box de texto encabeçado com a frase "Pergunta aí".




Pois é gente. Parece tão divertido quanto o Twitter. E com o Formspring será possível que seus melhores amigos saibam mais coisas de você, e até mesmo conheçam você melhor! (JJ)

Quem se interessou esse é o site

E eu já tenho o meu!


Por: Emerson Garcia

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Tão doloroso quanto as agulhas


sábado, 19 de dezembro de 2009

Poder das palavras

Li recentemente A menina que roubava livros. O que me chamou a atenção primeiro foi a capa. Que capa chamativa, gente! Já falei que amo o contraste entre preto, branco e vermelho? Pois é.

A segunda coisa foi a contracapa. Que frase pertubadora é aquela? "Quando a morte conta uma história você deve parar para ler".

E por último foi o título mesmo: "A menina que roubava livros".

É interessante que antes de ler um livro eu presto atenção na capa e no título. E parei para pensar: "O que levaria uma menina a roubar livros?"


Daí comecei a lê-lo. E logo de início me deparei com... A MORTE! Ela era a narradora da história! Começa a contar a trajetória da menina de 12 anos Liesel Meminger... Vocês devem estar pensando: "Por que ela contaria logo a vida dessa menina?" Pois é, Liesel driblou a morte 3 VEZES! Um bom motivo para ela.

Mas não é só isso... A Morte contou a história de Meminger porque... ELA ROUBAVA LIVROS! É... a garota tinha seus motivos... Ela começou a roubá-los quando perdeu seu irmão e sua família por causa dos nazistas...

A gente se envolve com o enredo e entra na aventura... "O que vai acontecer quando ela roubar o próximo livro?!"

Liesel não roubava por roubar. Os livros e as palavras para ela tinham importância tremenda, ainda mais em uma sociedade nazista da época. Tiro as palavras do próprio autor do livro (Markus Zusak) "... pensei na importância das palavras naquela época, e naquilo em que elas conseguiram levar as pessoas a acreditar, assim como levá-las a fazer". (JJ)


Eu recomendo.

P.S.: Como sempre trago o preço mais bacana que vi do livro. Encontra-se nesse site.



Por: Emerson Garcia

sábado, 12 de dezembro de 2009

Amizade além da cerca

O que é o horror de uma guerra aos olhos de uma criança?

Acho que essa frase resume o filme O menino do pijama listrado.








Alemanha, 2ª Guerra Mundial. Em uma época em que os judeus eram tidos como imundos e os causadores da derrota alemã, a guerra era justificada para purificar uma raça e para fazer uma sociedade melhor.




Em meio a isso nasce uma amizade que não poderia nascer. Entre uma criança alemã e uma judia. Isso era impossível. Um judeu nunca poderia ser amigo de um alemão, pelo contrário, eles deveriam ser inimigos!



Vamos a ficha técnica!



Nome: The boy In the Stripped Pyjamas (O menino do pijama listrado)

Diretor: Mark Herman

Produtora: Miramax Filmes / Buena Vista International

Baseado no livro de: John Boyne

Lançamento: 2008 (EUA)








Me emocionei com o filme, que fez com que eu tirasse como lição que verdadeiras amizades superam preconceitos. Quem assistí-lo não poderá dizer simplesmente: "É perfeito", "É triste" ou "É emocionante". Dirá mais coisas. É um filme que não te deixa monossilábico. Super recomendo para assistir esses dias. (JJ)

Me despeço com o trailer...






P.S.: Ahhh! O filme foi baseado no livro de mesmo nome, do autor John Boyne... Para quem se interessou tem o site da Saraiva... Foi onde eu achei mais barato.



Por: Emerson Garcia

sábado, 5 de dezembro de 2009

Sair com guarda-chuva, sempre





Ouvi-se o barulho da chuva regando a cidade. O ar fica mais umedecido. A terra fica molhada e com cheiro agradável. As pessoas ficam satisfeitas, até por que, não é comum chover nessa época do ano. Com a chegada da chuva nós temos que nos preocupar em sair de casa e levar um guarda-chuva, mesmo que o sol esteja de derreter. Como moramos em Brasília é difícil imaginar quando chove ou quando não.
Se o sol estiver ensolarado pela manhã não significa que ficará por todo o dia. Engana-se quem pensa “Vou ao clube, o tempo está bom hoje”. Nem tudo é como parece. No mês de agosto, desse ano, o mês considerado mais seco, que se colocar um iceberg no asfalto escaldante da cidade é capaz de derreter e virar inundação, o discurso de “Ir ao clube porque o tempo está bom” caiu por terra. É que, no período considerado de menos chuva, de menos gotas d’água que molham o solo, acabou chovendo! E surpreendeu a muitos brasilienses!
A chuva quando cai aqui, é sinal que o São Pedro lá de cima está nos abençoando. Ele pensa assim: “Vou ter misericórdia e vou molhar esse Distrito Federal”. E molha mesmo, nos dá uma chuva digna. A partir desse momento as pessoas ficam felizes. Trabalham melhor, sentem um clima mais gostoso e agradável. Os pais não se preocupam com a falta de umidade que pode atacar seus filhos. Mas é incrível, que nessa época, eles deixam seus filhos banharem de chuva, mexerem com água. É como se eles dissessem: “Aproveita filho, não é sempre que isso acontece”.
E eles estão certos. De repente, a chuva que era benção, vai embora. E o clima desagradável torna a vir, atingindo as pessoas também. Elas começam a ficar mal humoradas, baixo-astral, não possuem mais alegria para trabalhar, o nariz começa a ressecar, e a preocupação com os filhos retorna. O clima que era gostoso e agradável torna-se insuportável.
A gana por chuva torna a aparecer. São Pedro fica surdo de tantos pedidos de chuva. O verde das folhagens, a terra molhada, as flores alegres e hidratadas, o canto dos pássaros, e sua alegria, dá espaço para momentos de tristeza que não se sabe quando vão acabar. De uma hora para outra, as pessoas ficam impacientes, calorentas, até mesmo com vontade de mudar para outro estado.
O clima de Brasília é como a economia, instável. Se agora está ensolarado, e as donas-de-casa podem colocar suas roupas para secar, daqui para pouco, pode estar chovendo.
Muitos veem a chegada da chuva como algo bom, mas sempre quando precisamos sair, ou colocar as nossas coisas para secar, reclamamos dela! Vê se pode: você passa tempo pedindo para chover, e quando chove, você quer que pare! Assim não há São Pedro que agüente certo?
Por outro lado, devemos encarar a chuva como benção, e agradecer porque não é todos dias que chove dessa forma.
Independente de chuva, ou não, uma coisa é certa: sempre devemos sair munidos de nossos guarda-chuvas. (JJL)
P.S.: E as pessoas que ainda não viram os presentes da comemoração de um ano do JJ, a postagem é essa.


Por: Emerson Garcia

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Glass, Nash e esquizofrenia



O preço de uma verdade, lançado em 2003, com direção de Billy Ray, mostra um jovem jornalista, de nome Stephen Glass (Hayden Christensen), que passa por maus bocados em sua profissão, devido à total invenção de fatos em seu artigo “O paraíso dos hackers”. Esta produção traz à tona uma outra: Uma mente brilhante.

Filme lançado em 2001, com direção de Ron Howard, conta a história de John Nash, homem que tem imaginação fértil e pensa conviver com pessoas, como uma menina de 10 anos, um amigo muito chegado e seguranças russos.

Nash possui uma mente brilhante capaz de resolver cálculos incalculáveis, e de ser um ás na matemática na Universidade de Princeton. Todo esse talento é colocado à prova quando ele acredita ver pessoas que não existem, e estar sendo perseguido por uma organização conspiratória. Descobre, portanto, que tudo nada mais é do que fruto de seus pensamentos. Termina internado com o diagnóstico de esquizofrenia, doença social que faz a pessoa ouvir vozes e criar histórias.

Percebe-se que essa história se conecta à de O preço de uma verdade. Existe uma complementaridade. Enquanto nesta o protagonista obteve êxito com algo que foi criado, mas foi questionado posteriormente, em Uma mente brilhante, John Nash obtém sucesso e ganha o prêmio Nobel de Economia mesmo sendo considerado louco.

Há dois lados da moeda. O primeiro diz respeito ao lado positivo de criar histórias, de ser considerado gênio. O segundo é o lado negativo. Existe um preço que se paga quando se mente, se inventa e se cria, e esse preço pode até mesmo ser a perda de um emprego.

Em O preço de uma verdade vemos o protagonista como um jovem, inexperiente, que mais procurava o sucesso do que qualquer outra coisa. Stephen Glass o tempo todo cria histórias fantásticas, que parecem reais. Por outro lado ele sempre procura alternativas de não ser questionado acerca dessas histórias. No filme inteiro há a narração dos fatos do artigo de Glass. O recurso cinematográfico que é utilizado são imagens, que à medida que Glass narra elas passam, como se fosse um conto.

No início do filme há toda uma encenação épica, que mexe muito com a imaginação e o sonho. Todos esses elementos - a figura de Glass em um local público com pessoas vagando de um lado a outro, a câmera com um movimento de 360º e a narração do protagonista - são emblemáticos no sentido de afirmar o assunto central do filme.

Há, também, recursos, como o flashback que faz com que a história, baseada em um fato real, pareça verdade, mas que não é. Desde o começo Glass conta sua trajetória na revista The New Republic para alunos de graduação, e também dá dicas e alertas acerca do jornalismo. A película sempre intercala as ações da sala de aula juntamente com as ações da redação. O que leva a crer que Glass conta sua própria história para os alunos.

No entanto, no final sabemos que aqueles alunos não existem, que aquela cena nunca aconteceu e que aquele discurso nunca foi dito. Parecia que era uma cena verídica, mas nada mais foi do que uma manifestação da doença do protagonista. Tal como em Uma mente brilhante.

O médico-psiquiatra de Nash diz em uma cena que a grande frustração de quem mente não é saber que as pessoas que ela idealiza, que os lugares que ela pensa, que as ações que ela imagina, morreram; e sim, que as pessoas que ela idealiza, os lugares que ela pensa, as ações que ela imagina, de fato nunca existiram.

Podia parecer frustrante para Nash a questão de saber que nada daquilo que pensava era real, mas, mesmo assim, ele consegue utilizar-se da esquizofrenia de outra forma. Consegue ver o que ninguém vê: imagens no céu formadas pela união de estrelas, como um guarda-chuva; equações e gráficos em matérias de jornal; e equações que transcrevem uma bolsa sendo roubada de uma mulher.

Já no caso de Glass, mesmo com a confirmação de que nada do seu artigo era verdade, que ele tinha criado fontes, ele continua acreditando em sua história. A mentira era algo normal para ele. Ele já estava acostumado. Isso revela um estágio complicado da esquizofrenia.

Uma mente brilhante consegue ir mais a fundo no tratamento da esquizofrenia que O preço de uma verdade. Neste, as mentiras de Glass são colocadas à prova. Ele se vê obrigado a ligar para as pessoas que inventou, a ir a lugares que imaginou. Naquele preza-se mais pelo tratamento da doença, o que deveria ocorrer neste, e não ocorre, privando-nos de entender por que a pessoa mente, e quais os tratamentos necessários para ela. (JJ)


Por: Emerson Garcia

domingo, 29 de novembro de 2009

Presenteando blogs...

O mês de novembro está acabando, assim como as comemorações de 1 ano de JJ, mas tem muita coisa ainda para concluir.

Nesse mês fiz de tudo um pouco. E agora, só me resta agradecer, novamente, a todos que participaram desse blog de alguma forma.

Para fechar com chave de ouro o clima de festa, chegou o melhor momento de todos! A hora dos presentes! Cada pessoa do Vocês tem o dom! ganhará uma lembrança, que como o nome diz é para nunca esquecer. Ou melhor, nunca me esquecer.

Eu e minha prima participamos das escolhas dos presentes, elegendo algo que se pareça com cada blog.

Então, vamos aos presentes!
























































E aí gostaram dos presentes?! Espero que sim! Espero também que os usem e sejam felizes com eles!

Feliz aniversário a todos vocês!

JJ¹



Por: Emerson Garcia

sábado, 28 de novembro de 2009

Você tem o dom! #4

"Estou em um barco a velejar pelo oceano que é esse blog. Passeio pela imensidão desse espaço, e sinto a brisa em meu rosto. Ideias curtas, simples, experiências de vida... Entro lá como estivesse entrando em um oceano a procura de pérolas. Ao mesmo tempo que o mar é de um azul, ele é de um colorido imensurável. Eu falo de Love Etcetera."


"Nasceu no mesmo dia que eu, no mesmo ano que eu. Temos a mesma idade. Fazemos o mesmo curso... E somos tão diferentes! Ela, tão extrovertida e encantadora; eu, tão tímido, repremido. São essas diferenças que fazem a gente se aproximar mais. Fui um dos influenciadores dela para que fizesse o seu blog, e vi que tenho aprendido muito com ela. Obrigado, Samanta Peçanha!"


"Ela é do tamanho que ela vê, e não do tamanho de sua altura, como bem disse Fernando Pessoa. Tem potencial para fazer coisas incríveis. Seu blog é uma montanha russa. Nunca passo mal. Falo de 360º. " (JJ)


Por: Emerson Garcia

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Crônica comemorativa





No dia 26 de novembro de 2008, nascia um bebê. Um bebê prematuro. Quando esse nenê nasceu, ele não tinha um propósito de vida. Até que um dia, ele descobriu que veio ao mundo, para alegrar o coração de muitas pessoas. Ele só veio descobrir isso quando fez 1 ano, e viu, que antes mesmo de nascer tinha uma luz que brilharia e mostraria o seu dom. Era como se ele já soubesse que iria brilhar no futuro, mas só iria provar desse brilho se testasse e errasse muito.

Quando esse bebê fez 1 ano, obteve vários tios e tias que o presentearam com outros dons e esse brilho dele cresceu muito. Houve aprendizado, houve crescimento, houve aprimoramento, e mais que do que isso: ele aprendeu a andar com seus próprios pés, a falar as primeiras palavras, e a tomar o primeiro leite materno. Hoje ele como alimentos mais sólidos e consistentes. Hoje está crescendo em estatura e conhecimento.
Mas não quer parar por aí. Sabe que para caminhar bastante é preciso dar os primeiros passos. Sabe que para discursar é preciso balbucear as primeiras palavras. Sabe que esse seu 1 ano ainda vai duplicar, triplicar e infinitar, se possível.

Até que um dia esse bebê crescerá, e verá que seu propósito se cumpriu. Ele não perderá seus tios nem tias. Mas a família aumentará. Ele, que antes engatinhava, alçará vôos altos.

Quando crescer não esquecerá de quem o ajudou. Afinal, todo dom é construído em conjunto. Com a ajuda do próximo. (JJL)





Feliz aniversário de um ano!
JJ¹



Até daqui a pouco com... Vocês tem o dom! #4 e Presenteando blogs!


Por: Emerson Garcia

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Vocês tem o dom! #3


"Três meninas. Relativistas. De dons próprios. Cada uma com sua característica. Leve, divertidas, simples e inovadoras. Cada uma tem o seu tempero. Cada uma me cativa de uma forma. Conheço as meninas de lá pessoal e virtualmente. Não poderia de deixar de falar do Relativizando Absurdos que me fascina desde sempre."



"Quem diria que uma adolescente cativaria tanto as pessoas? De ideias tão maduras, críticas, essa pessoa cativou a muitos. Pode tratar de temas sérios como o builling nas escolas, gripe suína e de sedentarismo infantil. Não poderia esquecer dessa pessoa, que ao meu ver, é ímpar e demonstra que será uma grande profissional. Parabéns, Samara Andressa!"



"Não poderia esquecer da minha colega de profissão, jovem jornalista como eu, que demonstra que tem tino para o negócio. Sabe demonstrar em seu espaço práticas jornalísticas, além de demonstrar opinião acerca da mídia. Ela já pulou o muro de recepção. Está a um passo a frente. Falo da formadora de opinião e meta-comunicadora Tânia Rocha." (JJ)





Próxima postagem... Vocês tem o dom! #4






É amanhã!
JJ¹

Por: Emerson Garcia

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

O corpo é um templo






O corpo é um templo e se não for bem cuidado perde a sua funcionalidade. O cuidado com o organismo já denuncia uma boa saúde física, mental e social. O caso contrário traz transtornos para o corpo e para a pessoa.

Por isso necessitamos tratar esteticamente do nosso corpo, porque fará bem a nós mesmos. Tal feitura pode ser dada pela quebra de paradigmas. É aqui que se encontra a grande dificuldade de muitos, porque já se acostumaram com a vida que levam.

É uma questão de hábito. Sabemos, por exemplo, que pessoas saudáveis são pessoas de alimentação variada, que todo e qualquer exercício queima calorias, que a higiene é algo que precisa ser aprimorado em nossa rotina, que a água possui características primordiais para a vida e para o corpo, mas a pergunta que fica é essa: será que vale a pena sair do lugar monótono, da refeição repetitiva, dos hábitos tão já arraigados para possuir um “templo” habitável e saudável?
(JJL)

Dois coelhos com uma cajadada só...
Chegou mais uma hora de agradecer a "Outros dons" que sempre tem me presenteado com selos super fofurinhas. Dessa vez fui agraciado com selos muuito bonitos, divertidos e felizes. Ganhei até um diretamente de Portugal... Vamos a eles então!



Geente! Pode dizer se esse selo não é fashion?! E quem disse que homem não pode gostar de rosa choque? O recebi da Malinha Viajante do 360º. Fiquei alegre, pois foi a primeira vez que ela me dá um...




De novo das meninas do Nem Me Ligue, a harmonia dos contrastes. Pode dizer se esse selo não dá vontade de ser cada vez mais criativo e pintar o sete? Haha! Eu, como todos sabem, às vezes tenho meus momentos criativos aqui.


Geente! Esse recebi da Fabiola Beltrão, e é tão alegre e motivador ele né? Gosto desses monstrinhos bonzinhos também.


Como nenhum possui regra, vou oferecer a 3 blogs, os três selos ok? E os blogs viciantes, criativos e felizes são... Love Etcetera, Pink Culture e Diário de Folhetim.

Por: Emerson Garcia

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Perfil de um JJ (3)


Crédito: Quelma Trindade


Fazer perfis é sempre interessante. Quem o faz acaba conhecendo mais de si, e quem ouve ou lê, muitas vezes, se surpreende com a história de vida da pessoa. Nesse último Perfil de um JJ (mas não é bem um perfil) tentarei fechar alguns traços meus.

Atualmente estou no quarto semestre (com um pezinho no quinto) e nesses quase dois anos de curso, percebo que não acabou. Ainda tenho metado do caminho.

É conhecendo as áreas do jornalismo que é possível se conhecer. No semestre passado (3º), e nesse também, tive várias oportunidades, e porque não dizer possibilidades? Visto que mais do que jornalista é possível ser um comunicador.

Realizei um curta-metragem com duas colegas chamado de "Pilaventura- uma pedra construindo o mundo de uma garota". Uma animação com bonecos de massinha, de gênero comédia-aventura. Isso aí! Não foi uma super-produção, mas isntigou nossa criatividade. Prometo que falo mais em outra postagem!

Produzi diversos trabalhos de Design Gráfico e percebi a importância disso para uma matéria jornalística. Tudo bem que não foi uma das melhores aulas da minha vida, mas aprendi um pouco.

Além disso, escrevi uma reportagem de cunho humano - acerca de trabalhadores e Qualidade de Vida no Trabalho - e um capítulo de livro-reportagem sobre a Casa do Cantador. Esse tipo de trabalho me fez chegar mais próximo das pessoas e tratá-las como personages que possuem boas histórias a ser contadas.

No 4º semestre entrei para a Oficina de Produção de Notícias (OPN). Escrevi matérias, perfis e afins para o jornal da faculdade e de outros lugares, para o site da OPN, e por aí vai. Pude compreender melhor o trabalho de uma redação: com pautas e deadlines a cumprir. Fiz também parcerias com colegas, e percebi o quão importante é trabalhar em grupo.

Enfim, essas foram as experiências mais significativas que tive nesse período. Esses trabalhos me fizeram aprender bastante. Pude ver que o jornalistmo pode ser criativo, divertido, humano e emocionante. J-J

P.S.: Posso voltar com um novo perfil quando necessário.


Por: Emerson Garcia

domingo, 15 de novembro de 2009

Como eu não devo ser

Jornalista precisa ser aquele típico curioso, já que ele sempre busca estar bem-informado. Ele não pode ficar parado, mas sempre se sentir instigado a pesquisar, saber mais.
Vejo essas características acentuadas no pessoal do CQC. Eles não tem medo de nada, não medem as palavras, são capazes de enfrentar desafios para conseguir seus objetivos, são típicos caras-de-pau. Me espelho no jeito de ser deles, para cada dia ser um jornalista melhor.

Mas aí eu assistindo TV um dia, percebi uma jornalista que possui todas essas características que eu falei, e, além delas, possui uma característica que eu não quero ter nunca: a falta de noção.

Trata-se de uma reportagem que a jornalista Venina Nunes, da rede Record, tentou roubar da rede Globo. Tudo estava preparado para que o secretário de Minas e Energia, Márcio Zimernman, concedesse uma entrevista acerca das causas do apagão à Globo, quando a bela Venina invade, sem muita noção do perigo, a outra emissora! Vamos ao vídeo e depois eu volto...

Esse vídeo me fez rir tanto, e me alertou "como eu não devo ser". É incrível a falta de noção da jornalista... Logo no comecinho do vídeo (0:36) o apresentador diz: "...Ele está ao lado da repórter Venina Nunes em Brasília". Como assim do lado?

Não estava do lado! Ri até da atitude da Venina: "Só um minutinho... por favor, secretário". Ela toda doce e amável, né gente?! E de repente o mico da rede Record começaa! Venina tenta entrevistar o secretário, e ao mesmo tempo é enxotada por assessores! Total abominável!!

E não acaba por aí! Ela diz, depois de ser impedida: "A gente não pode falar com secretário, mas daqui a pouquinho ele vai falar com a gente".

Outro ponto a ser resssaltado é quando o secretário vai falar ao vivo, e a Venina (persistente como sempre) tenta conversar com ele... Poderia esperar um pouco né?! "Secretário, por favor. Secretário, boa tarde". Sem noção total!

Mas a melhor parte é quando a assessora diz: "Venina, ele tá entrando no ar agora. Venina, por favor. VENINA!" Sem esquecer ainda quando a jornalista da Record "enfia" o microfone dentro da boca do secretário hausahusa "Secretário, o que o senhor tem a dizer?" O secretário fica em uma saia justa. E a cara de tacho dele?!

O jornalista do Hoje em Dia ainda justifica a posição da Record, como "em busca de informação", enquanto se percebe, claramente, a confusão e a invasão da parte da Record no link da Globo.

Enfim, a Record não se satisfez, de novo, com a Globo saindo a frente dela. Porque mais do que dar informações ao povo, eu creio que ele precisa ser respeitado. Público algum é obrigado a ver esse circo aí... E agora, eu volto para o início do texto... "Jornalista precisa ser curioso, mas não sem noção". (JJ)

Por: Emerson Garcia

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Abrigo?!


Seguindo as novidades daqui do JJ, trago mais uma. Agora toda sexta-feira é dia de crônica. Dia de eu escrever literariamente acerca do mundo... Nada mais prazeroso do que começar o final de semana com uma coisa legal né?!

As crônicas sempre virão acompanhadas por uma foto de minha autoria que tem a ver com o tema da semana. E adivinhem? Hoje é sobre Brasília! Sim, aquele tema que ganhou uma enquete aqui no blog faz séculos... Então, vamos lá!



Andando outro dia por Brasília percebi o tanto que ela é arquitetada, concretada e tijolada. Blocos por todos os lados, curvas cortando o espaço, mas a pergunta que fica é essa: "Será que a cidade abriga realmente as pessoas?"
A cidade, que foi projetada para ser a capital federal e atrativo turístico, não atrai tanto assim. Parece que toda essa arquitetura quebra as emoções humanas. Pessoas visitam, sim, mas não possuem nenhuma emoção. É característico de cidades a correria, a frieza e a desigualdade, e com Brasília não seria diferente. Ao mesmo tempo que ela abriga pessoas de diferentes lugares, ela abriga pessoa de lugar algum.
A atração não é possível, porque o concreto não deixa. As relações humanas não ocorrem, por causa do trabalho. Abrigo?! Não! Atrativo turístico apenas. Nada mais que isso. (JJL)
Até a próxima crônica!
Por: Emerson Garcia

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Vocês tem o dom! #2

Dando continuidade a uma série de postagens, estou aqui mais uma vez para homenagear os meus blogs preferidos. A forma de texto vocês já conhecem. Espero que possam curtir. É de coração...


"Ter coisas interessantes a dizer, ter opinião própria, ter uma perspectiva de vida. Ser feminina, ser de Portugal, ser aquela que acalenta no frio, que demonstra as coisas do coração, que compartilha momentos. Ideias, ideais, idealista. É assim que defino essa mulher, que não tem medo de falar o que pensa, que age com naturalidade. Que faz compreender, que se compreende. Não há mais nada a falar de As minhas pequenas coisas."


"A relação internacional que é pessoal. As meninas que são um misto de várias. A crítica, a irônica, a partidária, a apartidária, a opininativa, a engraçada, como elas mesmo se definem "a harmonia dos contrastes". Definir esse blog é definir o indefinível. É tentar dar lógica ao ilógico. E como em um passe mágico... tudo fica harmonizado. É essa harmonia que faz com que o Nem Me Ligue tenha características específicas."


"Aquele que tem um olhar diferenciado do mundo. Aquele que coloca os pingos nos "is". Se apropria de notícias e informações e dá uma ótica nova. Uma ótica jovem que faz com que as ideias dessa pessoa, sejam ideias ricas e únicas. Único é a palavra para definir o Davi de Castro." (JJ)


Na próxima postagem... Crônica


Por: Emerson Garcia
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