segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Vibe humor: músicas "old times"



Eu estava escutando a música Remember December da Demi Lovato e pensei: “essa música é tão velha”. Daí tive essa ideia absurda de separar algumas músicas “velhas” e quase esquecidas e compartilhar com vocês. Espero que gostem.




Embora sejam antigas, não acredito que uma música fique velha, acredito apenas que quando ela já ensinou o que deveria, é deixada de lado. Apesar de que, muitas das vezes, as pessoas escutam repetidamente, mas não compreendem a essência daquilo que está sendo cantado.




Para começarmos com o pé direito, vamos então com a música que deu a ideia do post: Remember December, e seu ritmo super dançante, apesar de não ter uma letra tão feliz assim... “Don't surrender, surrender, surrender. Please, remember, remember December! We were so in love back then, now you're listening to what they say, don't go that way. Remember, remember, December…” (Não se renda, se renda, se renda. Por favor se lembre, se lembre de dezembro. Estávamos tão apaixonados antes, agora você está ouvindo o que eles dizem, não vá por esse caminho. Se lembre, se lembre, de dezembro...).

Seguimos então com a música Party in the USA, da não-mais-princesinha da Disney, Miley Cyrus. “So I put my hands up, they're playing my song and the butterflies fly away. Noddin' my head like yeah. Movin' my hips like yeah. I got my hands up, they're playin my song. They know I'm gonna be okay. Yeah, It's a party in the USA…” Seu estilo dançante e alegre faz com que nos empolguemos e dançemos ao ritmo da música e com nossas mais para o alto. So put your hands UP!" (Então jogo minhas mãos para cima, estão tocando minha música e as borboletas voam para longe. Mexendo minha cabeça tipo 'yeah'. Mexendo meus quadris tipo 'yeah'. Eu tenho as minhas mãos para cima, estão tocando a minha música. Eles sabem que ficarei bem. Yeah, É uma festa nos Estados Unidos...).

E mais uma música que nos trás uma certa depressão é Too little, too late da Jojo. Essa música é tão linda, mas tão linda, que eu ainda não entendi como essa mulher (a Jojo) desapareceu do mundo. Não tem como não imaginar daquele relacionamento doentio que você já teve, né?! “It's just too little too late, a little too wrong and I can't wait, but you know all the right things to say. You know it's just too little too late. You say you dream of my face, but you don't like me, you just like the chase. To be real, it doesn't matter anyway, you know it's just too little too late…” (É apenas um pouco tarde demais, um pouco errado demais e eu não posso esperar, mas você sabe todas as coisas certas para dizer. Você sabe que é apenas um pouco tarde demais. Você diz que sonha com meu rosto, mas você não gosta de mim, você só gosta da caçada. Para ser real, não importa de qualquer jeito, você sabe que é apenas um pouco tarde demais...).

E temos, então, a história de um novo Romeu e Julieta. O clipe de Love Story, da Taylor Swift, tem uma história tão linda, e ao mesmo tempo, tão deprimente. “And I said: ‘Romeo, take me somewhere we can be alone. I'll be waiting, all there's left to do is run. You'll be the prince, and I'll be the princess. It's a love story, baby, just say yes’ ” (E eu disse Romeu me leve a um lugar onde possamos ficar sozinhos Eu estarei esperando, tudo lá é deixado para fazer, é executado Você será o príncipe, eu serei a princesa É uma história de amor baby, apenas diz sim). Taylor sempre sambando na cara da humanidade de salto agulha.

Agora vamos para uma música mais triste ainda, Because of You, da Kelly Clarkson. Eu não consigo ouvir sem ficar triste. Essa é uma daquelas que tiram do fundo do poço quando eu estou bem na merda. “Because of you I find it hard to trust not only me, but everyone around me. Because of you I am afraid, I lose my way and it's not too long before you point it out. I cannot cry because I know that's weakness in your eyes…” (Por sua causa eu acho difícil confiar não só em mim, mas em todos à minha volta. Por causa de você eu tenho medo, eu perco meu caminho e não demora muito até você mencionar isso. Eu não posso chorar porque eu sei que isso é fraqueza aos seus olhos...).

Então voltamos um pouco mais no tempo com Torn da Natalia Imbruglia, uma música que fez sucesso durante um pouco tempo. Acho que não há uma pessoa que não conheça essa música. “I'm all out of faith, this is how I feel. I'm cold and I am shamed, lying naked on the floor. Illusion never changed into something real, I'm wide awake and I can see the perfect sky is torn.You're a little late, I'm already torn…” (Eu estou totalmente sem fé, é assim como eu me sinto. Eu estou com frio e envergonhada, deitada nua no chão. Ilusão nunca se transformou em algo real. Eu estou bem acordada e eu posso ver que o céu perfeito está despedaçado. Você está um pouco atrasado, eu já estou despedaçada…”).

What are you looking at? Agora chegamos na rainha diva, Madonna com seu mega hit: Vogue. Quem não conhece Vogue? Por favor, né?! Strike a pose! Seu ritmo animadíssimo faz com que dancemos sem escrúpulos. “Come on, vogue, let your body move to the music. Come on, vogue let your body go with the flow. You know you can do it…” (Vamos lá, moda. Deixe seu corpo se mexer com a música. Vamos lá, moda. Deixe seu corpo seguir o fluxo. Você sabe que pode consegue...).

Agora vamos voltar um pouquinho mais. Vamos para 1996 com Alanis Morissette e sua música All I really want. Eu me apaixonei por essa música assim que escutei. Pra falar a verdade, gosto das músicas dessa mulher desde que ouvi sua versão da música Bitch. “And all I really want is some patience, a way to calm the angry voice, and all I really want is deliverance… And all I really want is some peace, man. A place to find a common ground, and all I really want is a wave-length…” (E tudo que realmente quero é um pouco de paciência, Um modo para acalmar a voz de ódio, e tudo que realmente quero é libertação... Tudo que realmente quero é um pouco de paz, cara. Um lugar para encontrar um lugar em comum, e tudo o que eu realmente quero é uma sintonia...).

E por último, mas não menos importante, 'nossa dádiva': Cassia Eller com Palavras ao vento, música de abertura de Além do tempo, da Globo. Essa música é tão linda, tão perfeita, que quando eu começo a escutar não consigo fazer isso uma única vez. É automático. O repeat do meu celular liga sozinho (RS). Quem não conhecer essa perfeição, trate de ouvi-lá agora! “Ando por aí querendo te encontrar, em cada esquina paro em cada olhar, deixo a tristeza e trago a esperança em seu lugar...”.


E é isso! That’s wrap! Eu espero que tenham gostado da lista dessa semana (O Emerson não postou a lista Folk Gospel, como prometido, porque está com problemas no mouse). Ah, e se você tem alguma sugestão de tema para as próximas playlists, por favor, deixem nos comentários que, com certeza, verão elas futuramente por aqui. J-J 


Por: Thiago Nascimento

sábado, 29 de agosto de 2015

Criando [TAG]: Clipes musicais

É com grande prazer e com um pouco de trabalho também (o meu mouse está abençoado e eu só vou comprar outro na próxima quarta) que apresentamos a primeira Tag do Jovem Jornalista, criada por mim e pelo Thiago Nascimento: Clipes musicais


Regras:
1- Dar crédito ao blog que criou a tag (não esquecer de colocar o link);
2- Colocar o selo da tag;
3- Responder as 10 perguntas;
4- Indicar 10 blogs para respondê-la.





1- Um clipe que tenha algum dos 4 elementos da natureza (ar, fogo, terra e água):





2- Um clipe que ninguém conhece:




3- Um clipe que seja seu glilty pleasure (um clipe que você goste, mas não fala pra ninguém):






4- Um clipe de trilha sonora (de filme, série, novela, programa):





5- Um clipe antigo que você adora:





6- Um clipe que sempre que você vê você chora:






7- Um clipe que te deixa alegre:





8- Um clipe que seria a trilha sonora do seu aniversário (que tocaria e você entraria abalando geral):





9- Um clipe que conte a história da música, e a história seja interessante:





10- Um clipe bem produzido e interessante:

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

5Q: Quarteto Fantástico (2015)









Moral
Blablablá... Amizade é importante. Blablablá... Temos que aproveitar o que temos no momento. Blablablá... Mesmas coisas clichês de sempre.

Cena boa
Acho que a cena do acidente que eles ganham os poderes. (Que na verdade foi pura idiotice)

Cena ruim
Puff, difícil decidir essa hein... Acho que vou ter que ficar com a cena da feira de ciências. 

Perfil
Reed Richards é muito inteligente desde criança e com isso acaba criando uma espécie de teleportador. Na feira de ciências do ensino médio, ele e seu melhor amigo, Ben Grimm, levam um protótipo do teleportador, que acaba funcionando. Isso atrai a atenção de Professor Franklin Storm, diretor da Fundação Baxter. Reed é recrutado para se juntar a eles e também para ajudar os filhos de Storm, Sue Storm e o técnico de Johnny Storm, a completar o "Portal Quântico", projetado por Victor von Doom. Juntos, são enviados a uma missão perigosa em uma dimensão alternativa. Quando os planos falham, eles retornam à Terra com sérias alterações corporais.

Opinião
Pensei durante um tempo para escrever essas bobeiras, porque realmente não vi moral nenhuma. Nunca mais reclamo das primeiras versões de algum filme. Sério mesmo! Eles podiam ter feito um filme DEPOIS do surfista prateado. Mesmo com outros atores, acho que ficaria melhor. O filme não é de todo ruim, tem umas cenas engraçadinhas e os efeitos especiais salvam em algumas partes. J-J


Por: Thiago Nascimento

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Quinta de série- nostalgia: Touch






Hoje vamos relembrar da série Touch, exibida entre 2012 e 2013, e que foi cancelada na segunda temporada. Criada por Tim Kring (Heroes), conta a história de Jake, um menino de 11 anos autista, que tem dificuldades de conectar-se e relaciona-se com seu pai Martin (Kiefer Sutherland, 24 horas). Martin fica viúvo de sua mulher nos ataques de 11 de setembro, e agora tem o desafio de ser um pai solteiro.

Touch ainda traz traços de Heroes, como a ficção, ciência e eventos sobrenaturais. Jake vive em um mundo particular, o qual as pessoas tem dificuldades de participar. Martin, porém, propõe-se em mergulhar na imaginação do garoto, e descobre um coração apaixonado por cálculos matemáticos, eventos numéricos, geometria, aritmética. Eventos que poderiam ser isolados, acabam sendo vistos como parte de um quebra cabeça. 

Martin, com sua habilidade de Jack Bauer, acabará se comunicando com seu filho, e perceberá que suas ações estão interligadas com situações cotidianas, do mundo todo. Para ajudar Jake, ele terá que salvar o mundo!







A abertura da série é uma verdadeira viagem à área de exatas. Realmente as cenas enchem os olhos, traz vibrações e emoções matemáticas. Não amo de paixão a matemática (um pouco depois de O homem que calculava, sim), mas a percepção da beleza de elementos da natureza, que são baseadas na matemática, me faz flutuar. Assista ao cartão de visitas de Touch:






Eventos globais é um assunto que sempre me interessa em séries de ficção. A maneira como uma ação pode modificar tudo; que pra toda ação existe uma reação; que a matemática tem significados que podem ser aplicados; que todas as vidas se tocam e se interligam (como em Sense8, que já foi falado pelo querido Thiago Nascimento), são motivos para assistí-la.








Personagens

Além dos personagens centrais, a série ainda conta com:



Arthur DeWitt



Especialista em crianças com dons referentes aos números, que ajudará Martin a compreender seu filho, Jake.


Clea Hopkins




Assistente social de Jake, é responsável por avaliar a reação entre Martin e seu filho. Acredita que as necessidades do garoto são consideradas graves, para seu pai lidar com elas. Por isso, pede uma intervenção do Estado. Já imaginam a treta que será né?!



Lucy Robbins



Mãe de uma filha autista, é encontrada por Jake e Martin no final da primeira temporada. Tal encontro, terá um propósito. 


Amelia



Filha de Lucy, Amelia sempre aparece nas visões de Jake. Por que será que ela aparece?! A conexão dos dois é belíssima. Esperava um romance entre ela e Jake.


Avram



Um judeu misterioso que é encontrado por Jake, e que guarda mais segredos de conexões entre pessoas, como os 36 justos. Tem explicações para os números que o garoto visualiza, muitas delas sacras.


Gostei da série. É claro que ela deveria ser melhor desenvolvida, mas o enredo prende. Mistura drama, ação e ficção científica. A evolução do garoto Jake é incrível. Ele não é mais o mesmo no decorrer dos episódios. Torna-se mais humano e conectado aos outros ao salvar um coelho, rir de uma piada ou cultivar uma amizade com Amelia. 




Ao ver Touch, a sequência de Fibonatti não será como você conhece; um cubo mágico também não; 1+1 não será igual a 2, e sim, 1+1=3; e você também terá a oportunidade de conhecer a fantástica sequência de Deus. Fiquem com ela e o trailer da série. Até a semana que vem! J-J



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Por: Emerson Garcia

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Notícia silenciada: ameaça à soberania nacional ou "chá das cinco"?

Petrobras nacionalizada na Bolívia com a bênção do governo brasileiro.


Eu prepararia um texto sobre os 20 anos de uma minissérie polêmica e sobre chantagens virtuais carinhosas, mas garanto que estes serão publicadas no JJ durante o mês de setembro. 


Agora, vamos lá! Pergunto: se aparece alguém prometendo que vai invadir sua casa e arrebentar com ela toda, você...

A) Muda de localidade por medo do potencial invasor;
B) Prepara-se para enfrentar o beligerante;
C) Oferece um chá das cinco para tentar uma solução pacífica; ou
D) Esconde-se debaixo da cama e torce para que não te machuquem.

Não é prova de concurso, pessoal, mas a coisa é tensa.


Na última sexta-feira (21), o presidente da Bolívia, Evo Morales, ameaçou invadir o Brasil caso Dilma Rousseff sofra “um golpe de Estado”. Veja a fala do cocaleiro narcotraficante no canal boliviano TeleSUR:





Ele pode fazer isso? SIM, ELE PODE! Não por força invasora, mas com toda a permissão do governo brasileiro, mais especificamente do poder Executivo, sem consulta ao parlamento. De acordo com o projeto de lei nº 276/2002 e sob o pretexto de “diminuir a burocracia envolvendo a autorização para a entrada de forças estrangeiras no país, uma vez que é frequente a passagem de aviões e navios militares procedentes de países vizinhos pelo espaço territorial brasileiro”.

Quem não vê que isso cheira a trapaça? “Ah, Pedro, mas é só para desburocratizar as coisas. Ninguém vai se atrever a agredir a soberania nacional” Ah, tá! É a mesma coisa do “é só a cabecinha, amor!”. E mais uma coisa: essa lei já foi sancionada pela presidente Dilma Rousseff – a Lei Complementar nº 149/2015.


Nossa grande imprensa silenciosa
Os critérios de noticiabilidade comanda, que uma notícia sobre um chefe de Estado ameaçando invadir território vizinho, seja divulgada. Afinal há interesses em jogo. Mas estranhamente nem os grandes jornais, emissoras de rádio e TV e os portais de internet, mostraram esta grave situação.

Vocês souberam disso via Folha.com, G1, Estadão, TV Globo, SBT ou até a Veja? Nem eu. Viu o Jornal Nacional dar uma notinha? Nem aquele vendido do Paulo Henrique Amorim disse nada de novo em seu site. Souberam aqui, agora, no Jovem Jornalista. O máximo que saiu foi a notícia da agência de notícias France Presse (AFP) copiada e colada pelas outras mídias. Os sites do Correio Braziliense e o Yahoo foi Ctrl+C e Ctrl+V geral. E mais: APENAS foi noticiado a “preocupação” do presidente boliviano que Dilma sofra um “golpe”. Em nenhuma linha destes links se lerá que Morales usará as forças armadas de seu país para intervir no Brasil.


Outros caminhos

Fazer o quê?


Tive que procurar sobre o tema nas mídias de facto alternativas. A RadioVox falou sobre o assunto e o Mídia Sem Máscara tocou no assunto da lei sobre militares estrangeiros no Brasil. O momento é perigoso. Creio que não há a menor chance de um golpe de Estado contra Dilma.

É notória a ligação do Partido dos Trabalhadores com organizações criminosas como as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), sem contar com o Foro de São Paulo. As esquerdas do mundo inteiro estão bem organizadas. Seria perigoso agora. Quem explica melhor é o filósofo e jornalista, professor Olavo de Carvalho (veja em 2m21s):





Enquanto você é entretido com notícias importantes como o “novo livro da Andressa Urach” e “o peito novo da Thammy Miranda” você jamais saberá do escândalo da Planned Parenthood e da presença militar da Rússia na Argentina. Enquanto a honra do Brasil vai a lama perante o cenário internacional, estaremos atentos ao último capítulo de Babilônia se perguntando quem matou Murilo (Bruno Gagliasso) e da nova novela das nove: A Regra do Jogo. J-J


“[...] Aqui na terra 'tão jogando futebol
Tem muito samba, muito choro e rock'n' roll
Uns dias chove, noutros dias bate sol
Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta [...]”
(Chico Buarque e Francis Hime – Meu caro amigo)


Por: Pedro Blanche

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Project Harpoon: um padrão doentio e irreal


Na última semana (20), fui surpreendido com um projeto ousado: o Project Harpoon (ou Operação Harpoon) que quer mostrar como ser magro e fitness é uma coisa legal. Até aí, o movimento ganharia o meu apoio, mas os idealizadores - que já tiveram a página bloqueada, e persistiram para que ela voltasse a funcionar - querem alfinetar o outro lado da situação: os gordinhos, transformando-os em pessoas magérrimas, em um programa já polêmico, o Photoshop

Veja o que o idealizador do projeto diz:

“Essa é uma página dedicada a mostrar os dois lados da beleza moderna. No atual momento da sociedade, surgiu uma nova tendência “pró-obesidade” e “aceitação da gordura” que pavimentaram o caminho para muitas pessoas renunciarem os exercícios e os cuidados pessoais com a saúde em geral. Essa página apenas tem o objetivo de mostrar que ser magro é OK! E que ter vergonha de ser magro não é OK."


Vamos desmitificar a frase do camarada, até chegar em discussões mais profundas.

Primeiro: Ser uma pessoa gorda não implica em aceitar a gordura. 

Segundo: A aceitação do corpo é algo opcional, bem como o desejo, ou não, de cuidar dele. Vai de cada um.

Terceiro: Nem sempre os exercícios deixam as pessoas magras. Elas podem ser pela própria genética.

Quarto: Idealizar um corpo não implica na realidade de um corpo. Montagens artificiais no Photoshop são mentirosas!

Quinto: O perigo da estereotipação e da padronização. As pessoas não podem mais ser elas mesmas.


A ironia começa ao dizer que é um movimento revolucionário. Aonde está a revolução ao padronizar o corpo de mulheres? É um pensamento retrógrado, limitado e estereotipado dizer "que mulheres magras são saudáveis"; "que toda mulher que faz academia irá ficar magra"; "que pessoas gordas aceitam e amam a gordura"; "que o ideal de mulher feliz e gostosa é magra". Nada disso tem a ver com revolução, e sim, quando se aceitar gordas e magras, em suas mais diferentes formas.

O movimento das Plus Size é mais sensato, e abrange todas as mulheres. Aliás, algumas artistas brasileiras aderiram a campanha, e disseram pra todo mundo ouvir: "Ser gordinha é legal, e eu sou saudável, obrigada!"

Da esquerda para a direita: Cacau Protásio, Simone Gutierrez, Mariana Xavier e Fabiana Karla.


Outros problemas além do ódio e revolta
Essa só foi uma avant-prémiere do assunto. A página do Projeto Harpoon foi tirada do ar no último dia 20, com mais de dez mil seguidores, e recriada no dia seguinte por um fã que reproduz fotos de gordinhos famosos em uma versão light. Uma proposta que tem gerado críticas, revoltas, e, por incrível que pareça, curtidas. Atualmente, a página conta 114.

Já falamos das implicações sociais desse caso, mas também existem outras, como a apropriação de imagem, manipulação e a influência na rede. Ou seja, o que era pra ser um projeto de incentivo, de dicas saudáveis, pode desencadear em outros problemas, além do ódio e revolta.

Apropriação de imagem

O histórico de apropriação de imagens não é nada positivo para quem pratica. Quem esses internautas pensam que são, para apropriar-se de figuras públicas? Não é porque são públicas, que tudo é permitido. Aliás, fiquei triste ao ver Melissa McCartney, da minha querida série Mike and Molly, alvo dessa brincadeira maldosa.




O pior são as legendas das fotos, que dizem: "de baleia a sereia" ou "nove quilos mais magra e, ao invés de parecer ter 40 anos, você parece ser cinco anos mais jovem".


Manipulação

Alguém pode dizer assim: "Emerson, toda foto tem Photoshop. Não vejo isso como problema". Caro leitor, antes de tudo, sou a favor das imagens e fotos deixarem claro que foram usados recursos de edição. É absurdo o uso da ferramenta. Chega a ser exagerado e visível. Mas, por mais que isso possa parecer um sério problema, não é. Estamos acostumados com Photoshops em revistas masculinas, ensaios de moda, campanhas eleitorais. A ilusão e a decepção são comuns. 

O problema está em denegrir imagens de famosas gordinhas, que já se aceitam como tal, e forçá-las a entrar na "dieta do Photoshop", e mais que isso, reeditar uma imagem de um ensaio, em que se enaltece a beleza plus size, e colocá-las no padrão que eles dizem ser correto.















Aliás, o Photoshop já acabou com o sonho de muita gente, ao trazer curvas perfeitas, tanquinhos definidos, sem gordurinha debaixo dos braços, se brincar até sem a pinta na perna esquerda da apresentadora Angélica. Ou, quem não se apaixonou por alguém estampado em uma revista, e quando encontrou com ele pessoalmente se decepcionou?!

O perigo da padronização está exatamente aí: em manipular pessoas, criar padrões definidos em ferramentas, como o Photoshop, e iludindo pessoas para atingir esses estereótipos de revistas. Sinto-lhe informar que todos eles são falsos e irreais! Não espere ver a minha gordinha favorita (Melissa McCartney) magrinha por aí, a menos que ela queira!


Influência na rede

A criação na rede pode gerar ódio, revolta e polêmica, mas há aqueles, os primos dos haters, que abraçaram a causa de ser "magro é ok" - mal sabem eles que essa padrão é falso e nada saudável, em todos os sentidos. 

Por que para dizer que se é fitness tem que acabar com os gordinhos? Parece-me uma atitude nazista, de criar a sociedade dos magros, onde o criador dessa página influencia as outras a terem atitudes de gordofobia (Desculpa, mas eu não achei outra palavra). E o fim só pode ser um: o ódio e a violência a pessoas dessa classe. 







Apoiar um movimento saudável não é por aí. Por que não criar páginas, Instagram, Snapchat, Tumbrl, com dicas alimentares, de esportes e exercícios?! Insultar gordos, só aumentará a criação de estereótipos e padrões falsos, que deixará as pessoas cada vez mais loucas por um "corpo ideal", que na verdade não existe. O que existe é a aceitação e a liberdade com o seu próprio corpo. 

O contrário (editar a foto de pessoas magras e colocá-las gordas) também já aconteceu no site Worth 1000. Na época, estava em meu segundo semestre de faculdade, e achava que era só uma 'brincadeira'. Hoje eu tenho uma ideia mais sensata e madura, que editar imagens "tanto para o bem" como "para o mal" pode não ser uma coisa muito OK. J-J






Por: Emerson Garcia

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Uma trilha-monstro



Um dos elementos que fizeram meu coração bater mais forte ao assistir Onde vivem os monstros foi a trilha sonora. Ela é selvagem, animadora, triste, fofa... todas as emoções presentes no livro transportadas para o cinema e cantadas por Karen O and The Kids.




Cantora da Coréia do Sul, integrante da banda Yeah Yeah Yeahs, usa a sua voz de ninar, onomatopéias que formam sons e uma mistura de rouquidão e doçura, para compor as letras. Ouçam a playlist, com uma música de bônus, no final, que não entrou no cd do filme, de Wake-Up- Arcade Fire, que não deixa de ser espetacular também.




Creio que a verdadeira trilha sonora é aquela que eterniza um filme, que quando você a coloca, você é redirecionado a obra cinematográfica. Ela consegue trazer toda emoção da obra, e dá vontade de chorar e se emocionar mais uma vez.




Se vocês quiseram baixar o cd completo, esse é o link direto. Garanto que vocês vão gostar! J-J

Por: Emerson Garcia

sábado, 22 de agosto de 2015

Diablo: um rpg de ação

Hello, gamers de plantão! Hoje, depois de um tempo, trago outro jogo eletrônico para vocês: o Diablo



Um jogo desenvolvido pela Blizzard, Diablo é um RPG de ação. Foi disponibilizado para várias plataformas como: Xbox, PC e Playstation. Não tenho certeza mas acho que o jogo não está disponível para Nintendo

O game já está em seu terceiro título e lucrou muito em seu lançamento. Foram vendidas mais de 20 milhões de cópias desde que estreou no mercado.

Eu não cheguei a jogar o primeiro jogo da franquia, pois não consegui me adaptar aos gráficos (aquele gráfico de PS1). Então, pulei logo para o segundo e me surpreendi. 





Sinopse- Diablo 2: Totalmente enfurecido por ser derrotado e com sede de vingança (em Diablo I), Diablo, o poderoso Senhor do Terror (Diablo, the Lord of Terror), tenta, e conquista aos poucos, a alma do herói que o derrotou, o Viajante Sombrio (the Dark Wanderer). Na medida em que o Viajante, que cravou a Soulstone em sua testa para controlar seu poder e impedir que Diablo voltasse, se afasta da então destruída Tristram, Diablo tenta corrompê-lo por todo o lugar que ele passa. Nisto, aparecem, misteriosamente, legiões de demônios que atacam as cidades da região e espalham terror pelas terras de todo o Santuário(continente onde ocorre a história), e Diablo se fortalece cada vez mais. Com o tempo, Diablo volta a sua forma original e torna a ser o tão temido Senhor do Terror. Apesar disso, Mephisto, o Senhor do Ódio (the Lord of Hate) e irmão mais velho de Diablo, e Diablo, não conseguem conter o avanço de um novo herói (O Jogador). E para isto, o Novo Heroi irá precisar, e muito, de toda ajuda que puder receber.


Ainda não muito avançada em questões gráficas, dei uma oportunidade a Diablo 2. Em apenas dois dias, já estava o zerando. (Foi o momento que pensei: Não, chega. Tá na hora de parar por aí).

O jogador pode escolher entre cinco personagens (sete com a expansão Lord of Destruction), e daí parte para o Acampamento das “Rogue” que é o ponto de partida da estória. 

 Da esquerda para a direita: Amazona, Assassina, Necromancer, Bárbaro, Feiticeira, Druida e Paladino.”
“Arcanista, Feiticeiro, Caçadora de Demonio, Bárbaro e Monge.”


Sinopse- Diablo 3: Passa-se depois de vinte anos dos acontecimentos que marcaram o fim de Diablo 2. Os guerreiros finalmente derrotaram o mal, mas quando um cometa cai na Terra exatamente no lugar onde Diablo foi confinado, os guerreiros são novamente convocados para defender a humanidade contra o novo inimigo.


Com o decorrer do jogo, seu personagem vai crescendo e melhorando suas habilidades e atributos. (Também, né?! Um chefe mais tenso que o outro!)



O jogo já evoluiu bastante na questão gráfica. A franquia é excelente e, se você gosta de jogos RPGs e não jogou Diablo ainda, você não sabe o que está perdendo. J-J







Por: Thiago Nascimento
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